Das minhas memórias mais remotas, uma delas é das reuniões que meu pai participava religiosamente com os “Vicentinos”. Como seu nome era Vicente (que acabei herdando), na ingenuidade de minha infância pensava se tratar de um grupo formado só pelos “vicentes” da São Gabriel dos meus primeiros anos de vida. Só mais tarde compreendi sua devoção por São Vicente de Paulo e a seu legado de ajuda aos pobres.
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Para assinalar seu dia, celebrado em 27 de setembro, um artigo publicado no site da Sociedade de São Vicente de Paulo propõe uma reflexão sobre as novas formas de pobreza e o trabalho vicentino. O mundo em que Frederico Ozanam fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo é completamente diferente do que vivemos hoje, no entanto a essência continua a mesma: um chamado à caridade, movido pelo amor ao próximo.
As formas de pobreza tornaram-se mais complexas, mais difíceis de serem reconhecidas e, muitas vezes, invisíveis aos olhos da sociedade em qualquer parte do planeta. A pobreza material continua presente e desafiadora, mas hoje existem formas mais sutis de carências. A solidão dos idosos, o isolamento social causado pela tecnologia, o abandono efetivo de jovens e crianças, a instabilidade emocional e psicológica resultante de um mundo cada vez mais competitivo, intolerante e desigual.
Essa realidade exige um olhar atento e sensível, capaz de enxergar e enxugar lágrimas, atender às necessidades do corpo e da alma. A caridade efetiva é também afetiva, criativa e inteligente. O desafio é buscar em nosso interior a centelha do Criador que nos permitirá levar a ajuda mais adequada a quem precisa, começando por nós mesmos, porque é sabido que quem mais ajuda mais será ajudado.
A grande experiência do amor, em sua plenitude, passa pela prática da caridade. Este é o caminho que São Vicente de Paulo nos convida a trilhar ainda hoje para alcançarmos a paz interior e, juntos, fazermos a grande transformação. Agora e depois.
Contagem regressiva para a Feicoop
Com o lema “Construindo a Ecologia Integral frente às emergências climáticas”, Santa Maria já respira os ares de mais uma Feira Internacional do Cooperativismo e da Economia Solidária – Feicoop – em sua 31ª edição. De 10 a 12 de outubro, o evento deverá ser visitado por mais de 100 mil pessoas, além da participação de cerca de 400 expositores.
A transferência para esta data, em função da busca da viabilidade financeira, na explicação do coordenador José Carlos Peranconi, o Zeca, não diminui o entusiasmo nem o otimismo em relação ao sucesso esperado. E razões para isso não faltam. Estão confirmados no pavilhão da agroindústria e nos demais espaços, representantes, além de Santa Maria e de outros municípios gaúchos, do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e também de Paraguai, Uruguai e Argentina.
A feira terá mais de 50 atividades e cerca de 30 apresentações artísticas. Além do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, na Rua Heitor Campos, alguns eventos também serão realizados na Escola Estadual Irmão José Otão.
Empregos ameaçados
O fim da obrigatoriedade de autoescola para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) poderá causar o fechamento de mais de 15 mil autoescolas e o fim de 300 mil postos de trabalho. O alerta é da Feneauto (Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores). A entidade também contesta o custo com aulas estimado pelo governo.
Em entrevista ao UOL News, Renan Filho, titular da pasta dos Transportes, negou que as autoescolas irão acabar no país. Segundo o ministro, os estabelecimentos que prestarem um serviço de qualidade ainda terão seu espaço, mesmo sem a obrigatoriedade das aulas. Só não disse como.
Emplacamentos de veículos crescem em setembro
De acordo com informações divulgadas pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – com um dia útil a mais do que agosto, em setembro os emplacamentos de veículos tiveram alta de 9,6% e de 13,92% frente a setembro de 2024.No acumulado do ano, o mercado soma 3.700.236 unidades (+7,46% sobre janeiro a setembro de 2024).
Segundo Arcelio Junior, presidente da Fenabrave, o bom desempenho do setor deve-se, principalmente, à venda de motocicletas, que tem apresentado excelente performance no mercado interno.
Bancos terão que comunicar clientes sobre débito automático
Bancos aderentes à autorregulação da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), além de detentores de contas transacionais, terão de comunicar com antecedência a seus clientes a existência de débito automático interbancário comandado por outras instituições financeiras. Esse desconto em conta só será efetuado pelo banco depois da comunicação prévia ao cliente, que, caso não concorde, poderá efetivar seu cancelamento na instituição perante a qual teria, em tese, autorizado o débito.
O aviso deverá ser efetuado pelo banco de relacionamento com o cliente, onde o débito será feito. Muitas tem sido as reclamações de não autorização de débitos automáticos por clientes, e essa medida visa garantir mais transparência e maior segurança ao titular da conta.
Avião supera ônibus
Chamou a atenção o resultado da pesquisa especial sobre o turismo da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pela primeira vez o avião superou o ônibus na preferência de meio de transporte em viagens pessoais no Brasil.
Em 2024, 12,3% das viagens de passeio foram feitas em aeronaves, contra 12% das realizadas em ônibus. Tempo de viagem e maior segurança foram os principais fatores apontados para justificar os números registrados.
Em relação às viagens profissionais, o avião ocupa a segunda preferência.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!
O campo devastado 
